• Marionete de Dedo

Personagens (unidade)
Rei cod. 027A
Rainha cod. 027B
Princesa cod. 027C
Bailarina cod. 027D
Príncipe cod. 027E
Fada cod. 27F

 
 
 

2 personagens
Casal - cod. 027


 

Contos de Fadas

Decorativo
30 cm – cod. 016

Contos de Fada

O conto de fadas decorativo não deve ser usado como brinquedo. É uma peça decorativa, acompanhada de livrinho artesanal, ilustrado por adolescentes do nosso projeto.

Se for colocado na estante do quarto de crianças menores de sete anos, deve ser ritualizado, sendo o adulto que movimenta as peças da história, enquanto narra o conto. Um pequeno véu de tule pode cobrir a peça, permitindo que a criança pequena vivencie o momento da história como algo especial.

Para crianças acima de sete anos, a peça permite, ao mesmo tempo, exercitar a fantasia e a leitura.

 

 


 

Teatro de Mesa

20cm

O teatrinho de mesa deve ser manipulado pelo adulto e apresentado para crianças do primeiro setênio.

É sempre bom manter o mistério e o respeito que envolve os personagens, mantendo-os, antes e após as apresentações em "caixas mágicas" ou lenços.

O teatro de mesa é especialmente indicado para crianças pequenas porque os personagens permanecem em cena durante toda a peça, mantendo a visão do todo e evitando excitação.

Após os sete anos, as próprias crianças podem apresentar as peças, sob a supervisão de um responsável, que narrará o conto.

 


 

A Princesa e a Ervilha
Contos de Grimm

Era uma vez um príncipe que queria desposar uma princesa, mas uma princesa autêntica. Por isso, deu a volta ao mundo à procura de uma, e, na verdade, princesas não faltavam.
Todavia, ele nunca tinha a certeza de estar na presença de verdadeiras princesas __ havia sempre alguma coisa que o fazia desconfiar. E regressou da viagem muito triste por não ter encontrado o que desejava.

Uma noite houve um terrível temporal: os raios cruzavam-se no céu, a trovoada ribombava, a chuva caía a cântaros. Um espetáculo medonho!
Alguém bateu à porta do castelo e o velho rei apressou-se a ir abrir.

Era uma princesa. Mas __ Deus do Céu! __ , a água, que lhe empapava os cabelos e as vestes, entrava pela biqueira dos sapatos e saía pelo calcanhar. Apesar disso, ela intitulava-se uma verdadeira princesa. "Isso é o que vamos ver!", pensou a velha rainha. Depois, sem dizer nada a ninguém, entrou no quarto de dormir, desfez a cama e colocou no fundo um grão de ervilha.

Em seguida, juntou vinte colchões, que estendeu por cima da ervilha, e ainda vinte edredons, que colocou por cima dos cobertores. Era este o leito destinado à princesa.
No dia seguinte, de manhã, perguntaram-lhe como tinha passado à noite.

__ Muito mal! __ respondeu ela. __ Mal consegui fechar os olhos durante a noite! Só Deus sabe o que teria a cama: era qualquer coisa dura, que me encheu a pele de nódoas negras. Que suplício!

Perante a resposta, reconheceram que se tratava de uma verdadeira princesa, uma vez que tinha sentido o grão de ervilha colocado por baixo de vinte cobertores e vinte edredons.

Que mulher a não ser uma princesa, podia ter uma pele tão delicada?

O príncipe, absolutamente convencido de que ela era uma autêntica princesa, tomou-a por esposa, e a ervilha foi posta no museu, onde ainda deve estar se nenhum colecionador de lá a tirou.

E eis uma história tão verdadeira como era a princesa!

 

 


 

As Fadas

As Fadas
Contos de Perrault

Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas. A mais velha se parecia tanto com ela, no físico e no temperamento, que quem via a filha, via a mãe. As duas, mãe e filha, eram tão desagradáveis e tão orgulhosas que viver com elas era impossível. A caçula, que era o retrato do pai, por sua doçura e bondade, tinha ainda a seu favor o fato de ser uma das moças mais lindas que se pode imaginar. Como todo mundo gosta é de quem lhe é semelhante, a mãe era louca pela filha mais velha e, por outro lado, tinha uma terrível aversão pela caçula. Obrigava-a a comer na cozinha e a trabalhar sem descanso.

Cumpria à pobre menina, entre outras coisas, ir buscar água duas vezes por dia num lugar distante uma boa meia-légua da sua casa, de onde trazia um grande cântaro cheio até as bordas. Um dia ela se achava junto à fonte quando apareceu uma pobre mulher que lhe pediu um pouco de água para beber. "Pois não, minha boa mulher", disse a bela moça, e, depois de lavar rapidamente o cântaro, encheu-o onde a água da fonte era mais pura e cristalina e o ofereceu à mulher, segurando-o para que ela pudesse beber mais à vontade. Após ter bebido, a boa mulher lhe disse: "Você é tão bonita, tão gentil e tão boa que não posso deixar de lhe conceder um dom (pois ela era uma fada que havia assumido a forma de uma mulher pobre da aldeia a fim de ver até onde ia a bondade daquela jovem). Você terá o dom de fazer sair pela sua boca, a cada palavra que disser, uma flor ou uma pedra preciosa".

Quando a linda moça chegou em casa, a mãe repreendeu-a por voltar tão tarde da fonte. "Peço-lhe perdão, minha mãe", respondeu a pobre moça, "por ter demorado tanto" - e ao dizer essas palavras saíram de sua boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes brilhantes. "Que vejo?", disse a mãe grandemente admirada. "Parece-me que estão saindo de sua boca pérolas e brilhantes! De onde vem isso, minha filha?" (Era a primeira vez que a chamava de filha). A pobre moça contou-lhe ingenuamente tudo o que lhe havia acontecido, não sem deitar pela boca, enquanto falava, uma infinidade de diamantes. "Com efeito", falou a mãe, "preciso mandar minha filha até lá. Olhe só, Franchon, veja o que está saindo da boca de sua irmã, quando ela fala. Você não gostaria de ter também esse dom? É só você ir buscar água na fonte, e quando uma pobre mulher lhe pedir um pouco de água para beber você deverá atendê-la com toda a gentileza." - "Era só o que me faltava", retrucou a grosseirona da outra filha, "ir buscar água na fonte!" - "Pois quero que você vá", retrucou a mãe, "e agora mesmo!"

Ela foi, mas sempre resmungando. Pegou o mais bonito vaso de prata que havia na casa e mal tinha chegado à fonte viu sair do bosque uma dama esplendidamente vestida, que lhe pediu um pouco de água. Era a mesma fada que havia aparecido à sua irmã, mas que agora assumira os ares e os trajes de uma princesa, para ver até onde ia a grosseria daquela moça. "Você acha que vim até aqui para lhe dar de beber? Que trouxe um vaso de prata expressamente para dar de beber à ilustríssima? Que beba você mesma, se quiser." - "Você não é nada gentil", retrucou a fada, sem se encolerizar. "Pois bem! Já que é tão pouco prestimosa, eu lhe darei este dom: a cada palavra que disser sairá de sua boca uma cobra ou um sapo".

Logo que a mãe a viu chegar, gritou para ela: "E então, minha filha?" - "E então minha mãe?", respondeu-lhe a grosseirona, soltando pela boca duas víboras e dois sapos. "Céus", exclamou a mãe. "Que vejo! É sua irmã a culpada, ela me pagará". E logo correu para lhe dar uma sova. A pobre moça fugiu e foi esconder-se numa floresta próxima. O filho do rei, que retornava da caça, viu-a e a achou tão linda que quis saber o que fazia ali sozinha e qual motivo por que chorava. "Ai de mim, meu senhor", respondeu ela, "a minha mãe me expulsou de casa". O filho do rei, que acabara de ver sair de sua boca cinco ou seis pérolas e um igual número de brilhantes, pediu-lhe que lhe explicasse de onde vinha tudo aquilo. Ela lhe contou toda a sua história. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que semelhante dom valia mais do que tudo o que uma noiva pudesse levar de dote, conduziu-a ao palácio do rei seu pai, onde a esposou.

Quanto à sua irmã, ela se tornou uma pessoa tão odiosa que sua própria mãe a escorraçou de casa. E a infeliz, depois de ter procurado em vão uma pessoa que a acolhesse foi morrer sozinha num recanto perdido do bosque.

 

 


 

Rapunzel

5 personagens
cod. 026D

As Moedas-estrelas
Contos de Grimm

Era uma vez um homem e uma mulher, que há muito tempo desejavam em vão ter uma criança. Finalmente eles tiveram esperança de que o bom Deus atenderia o seu desejo. O casal tinha no fundo da casa uma janelinha da qual se podia ver um formoso jardim, cheio de flores e ervas __ mas estava cercado por um muro alto, e ninguém se atrevia a entrar, porque ele pertencia a uma feiticeira que tinha muito poder e era temida por todo mundo.

Certo dia estava a mulher diante dessa janela, olhando para o jardim, quando viu um canteiro cheio dos mais lindos raponços, que são plantas de salada. Estavam tão viçosos e verdes, que ela sentiu o maior desejo de comer daqueles raponços. O desejo foi aumentando todos os dias, e como ela sabia que não podia consegui-los, começou a emagrecer e ficou pálida e tristinha. Então o marido ficou assustado e perguntou:

__ O que te falta, querida mulher?
__ Ai, __ respondeu ela, __ se eu não puder comer aqueles raponços do jardim no fundo da nossa casa, eu vou morrer.

O homem, que amava a sua mulher, pensou: "Antes de deixar minha mulher morrer, vou buscar um pouco daqueles raponços, custe o que custar".

Então ao entardecer, lá foi ele de novo, mas quando desceu do outro lado do muro, levou um susto enorme, pois deu com a feiticeira parada na sua frente.

__ Como se atreves, __ disse ela com olhar raivoso, __ a invadir o meu jardim, para roubar os meus raponços?
__ Ai, senhora, __ respondeu ele, __ use de compaixão; eu só me decidi a isso por necessidade: minha mulher viu os seus raponços, e ficou com tanto desejo por eles, que ia morrer se não conseguisse comê-los.

Então a raiva da feiticeira amainou, e ela disse:
__ Se as coisas são como dizes, eu te permitirei levar dos meus raponços, quantos quiseres. Só que com uma condição: terás de me dar a criança que o bom Deus vos dará. Ela passará bem, e eu cuidarei do pequenino ser como verdadeira mãe.

No seu medo, o homem prometeu tudo, e quando a criança nasceu, a feiticeira apareceu imediatamente, pôs na criança o nome de Rapunzel e levou-a embora consigo.
Rapunzel era a criança mais linda debaixo do sol. Quando ela fez doze anos, a feiticeira trancou-a numa torre, que ficava na floresta e não tinha escada nem porta, só uma janela pequenina lá em cima. Quando a feiticeira queria entrar, ficava embaixo da janela e gritava:

"Rapunzel, Rapunzel,
Solta o teu cabelo!"

Rapunzel tinha cabelos longos e maravilhosos, sedosos como ouro fino. E quando ela ouvia a voz da feiticeira, soltava as tranças, prendia-as num gancho da janela, e deixava-as cair de vinte côvados de altura e a feiticeira subia por elas.

Alguns anos depois aconteceu que o filho do rei, cavalgando pela floresta, passou pela torre e ouviu um canto que era tão lindo, que ele parou e ficou escutando. Era Rapunzel, que na sua solidão passava o tempo deixando soar sua voz. O príncipe queria subir até ela, e procurou a porta da torre, mas não encontrou. Voltou para casa, mas o canto lhe tocara tão fundo o coração que ele ia todos os dias para a floresta, para ouvi-lo: Quando ele estava um dia assim parado atrás de uma árvore, viu chegar uma mulher, e ouviu-a gritar para cima:

"Rapunzel, Rapunzel,
Solta o teu cabelo!"

Então Rapunzel deixou cair suas tranças e a mulher subiu por elas. O príncipe pensou: "Se é esta a escada pela qual se sobe lá, então eu também quero tentar a minha sorte".

E no dia seguinte, quando começou a escurecer, ele foi até a torre e gritou:

"Rapunzel, Rapunzel",
Solta o teu cabelo!"".

Imediatamente as tranças caíram e o filho do rei subiu por elas.

No começo, Rapunzel assustou-se muito, mas o príncipe começou a falar com ela muito delicadamente, e contou-lhe que o seu coração fora tão tocado pelo seu canto, que não mais lhe deu sossego e ele tinha de vir vê-la, ele mesmo.

Então Rapunzel perdeu o medo, e quando o príncipe lhe perguntou se ela o aceitaria para marido, e ela viu que ele era jovem e belo, pensou: "Este vai me amar mais do que a velha mulher", __ disse "Sim", e pôs sua mão na mão dele. E falou:

__ Irei contigo de bom grado, mas não sei como poderia descer. Quando voltares aqui, traze sempre fios de seda, e eu tecerei uma escada com eles, e quando estiver pronta, descerei por ela e tu me levarás no teu cavalo.

Eles combinaram que ele viria visitá-la todos os dias ao anoitecer, porque durante o dia vinha a velha.

A feiticeira não percebeu nada, até que um dia Rapunzel perguntou: e disse:

__ Dize-me, como é isso, que me é muito mais difícil e pesado puxar-te para cima, do que o jovem filho do rei, que chega aqui num instante?
__ Ó menina endiabrada, __ gritou a feiticeira, __ o que estou ouvindo! Pensei que te isolei do mundo inteiro, e tu me enganaste!

Na sua raiva, ela agarrou os lindos cabelos de Rapunzel, enrolou-os um par de vezes na sua mão esquerda, agarrou uma tesoura com a direita, e rique-raque, eles já estavam cortados, a as belas madeixas jaziam no chão.

E a velha tão impiedosa, que levou a pobre Rapunzel para um lugar solitário e deserto, onde ela teve de ficar vivendo em grande tristeza e desalento.
No mesmo dia em que exilou Rapunzel, a feiticeira prendeu as tranças cortadas no gancho da janela, e quando o príncipe chegou e gritou:

"Rapunzel, Rapunzel,
Solta o teu cabelo!"

Ela deixou cair as tranças. O príncipe subiu, mas lá em cima ele não encontrou a sua amada Rapunzel, e sim a feiticeira, que o fitou com olhares raivosos e peçonhentos.
__ Ah! __ gritou ela, zombeteira __ vieste buscar a tua linda bem-amada? Mas o belo passarinho não está mais no ninho e não canta mais, o gato veio buscá-la e vai também arrancar os teus olhos com as suas garras. Para ti Rapunzel está perdida, nunca mais poderás enxergá-la.

Aí o príncipe ficou fora de si de dor e no seu desespero, atirou-se da torre. Ele escapou com vida, mas os espinhos nos quais ele caiu furaram-lhe os olhos. E então ele vagueava cego pela floresta, só comia raízes e frutas silvestres, e não fazia nada além de chorar e se lamentar pela perda de sua amada.
Assim ele andou errante durante alguns nos, na sua miséria, até que foi parar na região deserta onde Rapunzel vivia miseravelmente. Ele ouviu uma voz, que lhe pareceu conhecida.

Dirigiu-se para lá e quando se aproximou, Rapunzel reconheceu-o, caiu nos seus braços e chorou. Duas de suas lágrimas molharam os olhos do moço, e eles clarearam de novo, e ele voltou a ver como antes.

O príncipe levou-a para o seu reino, onde foi recebido com alegria e eles viveram felizes e contentes por muito tempo.

 


 


 

 

Moedas de 4 estrelas

4 personagens
cod. 026C

As Moedas-estrelas
Contos de Grimm

Era uma vez uma menininha que não tinha pai nem mãe, porque eles haviam morrido. Ela era tão pobre que não tinha mais quartinho para morar, nem caminha para dormir e, por fim, não tinha mais nada além da roupa que trazia no corpo e de um pedacinho de pão na mão, que lhe fora dado por um coração compadecido. Mas a menina era boa e devota, e por estar assim abandonada por todos, ela saiu andando pelo campo, confiante no bom Deus.

Então ela encontrou-se com um mendigo, que disse:
__ Ai, dê-me alguma coisa para comer, estou com tanta fome!

A menina entregou-lhe o seu pedaço de pão inteiro e disse:
__ Que Deus o abençoe para você! __ e continuou o seu caminho.

Aí veio ao seu encontro uma criança, que lhe disse chorosa:
__ Estou com tanto frio na cabeça, dê-me alguma coisa para cobri-la.

Então a menina tirou o seu gorrinho e o deu àquela criança.
__ Vá com Deus que ela a mantenha sempre aquecida.

Finalmente, ela chegou a um bosque e já estava escuro. Então apareceu mais uma criança, pedindo um casaco, e bondosa a menininha pensou: "Tudo bem, ali tem algumas folhas secas que me aquecerão durante a noite". E ela tirou a sua última peça de agasalho e entregou-lhe à criança.

E quando ela ficou ali, parada assim, sem mais nada, de repente começaram a cair estrelas do céu, e eram todas elas brilhantes moedas de ouro. E embora ela tivesse dado a sua última camisa, de repente ela estava com camisa nova no corpo, e era do mais fino linho.

E então ela recolheu as moedas naquela camisa e ficou rica por toda a vida.

 

 


 

Rei Sapo

4 personagens
cod. 026B

O Rei Sapo
Contos de Grimm

Era uma vez um rei que tinha uma filha tão linda como o próprio sol. Perto do castelo do rei havia um grande bosque escuro, e no bosque havia um poço.

Quando fazia um dia muito quente, a filha do rei saía para o bosque e sentava-se à beira do poço com sua bola de ouro, jogando-a para cima e apanhando-a de novo; e esse era o seu brinquedo preferido.Mas aconteceu que a bola de ouro da filha do rei bateu no chão e rolou para dentro da água e sumiu.

O poço era fundo, tão fundo que não se podia ver o seu fim. Então ela começou a chorar e chorava cada vez mais sem conseguir se consolar. E quando ela se lamentava assim, ouviu, de repente, uma voz que dizia:__ O que foi que te aconteceu, filha do rei? Por que choras tanto? O sapo respondeu:


__ Ah, és tu, velho sapo? __ disse ela. __ Estou chorando por causa da minha bola de ouro que caiu no fundo do poço.
__ Sossega não chores __ respondeu ele __ eu posso te ajudar.Mas o que me darás se eu te devolver o teu brinquedo?
__ O que tu quiseres, querido sapo __ disse ela, __ meus vestidos, minhas pérolas e pedras preciosas, e também a coroa de ouro que estou usando.
__ Estas coisas eu não quero. Quero ser seu amigo e companheiro, comer no teu pratinho e dormir na tua caminha, se me prometeres isso, eu descerei para o fundo do poço e te trarei de volta a bola de ouro.
__ Ah, sim __ disse ela __ eu te prometo tudo e que queres, só traze-me de volta a minha bola de ouro.

Quando o sapo recebeu a promessa, mergulhou de cabeça, desceu ao fundo e logo depois apareceu com a bola na boca que ele jogou na grama. A princesinha, muito feliz por rever o seu lindo brinquedo, apanhou-o do chão e saiu pulando.


__ Espera, espera __ gritou o sapo __ leva-me contigo, eu não posso correr tão depressa! Mas ela já estava longe.
No dia seguinte, quando ela e o Rei estavam almoçando, eis que ouviram uma batida na porta __ toc toc toc __ e uma voz que chamava:
__ Filha do rei, a mais nova, abre para mim!

Ela foi atender, mas quando abriu a porta e viu o sapo ali, bateu a porta depressa e sentou-se de volta à mesa, sentindo medo:

O rei perguntou:


__ Minha filha, quem está batendo?
__ Oh, um sapo nojento.
__ E o que quer esse sapo de ti?
__ Ah, ontem quando minha bola de ouro caiu no poço o sapo foi buscá-la para mim aí eu prometi que ele seria meu amigo e companheiro. E agora ele está lá na porta e quer entrar aqui.
 

Então o rei disse:
__ O que tu prometeste, deves cumprir; vai agora e abre a porta para ele!

Enquanto isso, lá fora o sapo batia na porta e gritava:
"Princesa, a mais nova,
abre para mim!
Lembra o que ontem
prometeste?
Prometeste, sim!
Princesa, a mais nova,
abre para mim!"
 

Ela abriu a porta, e o sapo entrou pulando e gritou:
__ Levanta-me para junto de ti!

Ela hesitou, mas o rei mandou que o fizesse.
__ Agora empurra o teu pratinho de ouro para mais perto de mim, para podermos comer juntos!

A filha do rei obedeceu.

Finalmente ele disse:
__ Fartei-me de comer e estou cansado, arruma a tua caminha de seda, onde eu vou dormir.

A filha do rei começou a chorar e tinha medo do sapo frio.

Mas o rei ficou zangado e ordenou:
__ Quem te ajudou na hora da necessidade, não podes desprezar depois!

Então ela agarrou o sapo com dois dedos, arregou-o para cima e colocou-o sentado num canto.
__ Estou cansado, quero dormir, igual a ti. Levanta-me, senão eu conto ao teu pai!

Aí ela ficou furiosa, levantou o sapo e atirou-o com toda a força contra a parede:
__ Agora me deixarás em paz, sapo nojento!

Mas quando ele caiu, já não era mais um sapo, mas um príncipe de belos olhos carinhosos. E ele contou-lhe, na mesma hora, que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa malvada.

Agora ele ficou sendo, pela vontade do pai da princesa, seu companheiro amado e esposo.
 

E eles viveram felizes para sempre.
 

 


 

• Anjo da Guarda

20cm - cod. 022
 

Boneco de teatrinho de mesa para crianças bem pequenas aprenderem a oração ao Anjo da guarda.

"Santo Anjo do Senhor
Meu Zeloso guardador
Já que ti me confiou
A piedade divina,
Me rege, guarda, governa
e ilumina.

Amém"
 

 


 

Família de Mesa

7 Personagens
10cm - cod. 015
 

A pequena família de mesa é o brinquedo ideal para acompanhar a casinha de bonecas.

Além disso, quando utilizado em situações de clínica, psicológica ou psicopedagógica, permite o espelhamento das relações familiares de forma interessante e lúdica.

 


 

Fantoches

10cm - cod. 020
 

Fantoches e bonecos especiais para teatro.

Diversos materiais e tamanhos.
Orçamentos individuais

Desenvolvemos o seu projeto.

 


 

 

• Cenários

 

Os cenários são confeccionados por encomenda, tanto para teatro de bonecos como para peças de teatros com atores.